
O diretor de documentários Alex Gibney já carregava certa notoriedade depois do seu documentário “Enron – Os Mais Espertos da Sala”, produção narrada por Peter Coyote que discorria sobre os maiores escândalos econômicos registrados nos Estados Unidos. Em “Um Táxi Para a Escuridão” chega a sua consagração, vencendo o Oscar 2008 de Melhor Documentário. Com 1 Milhão de Dólares, Alex Gibney realiza uma ampla pesquisa sobre o taxista Dilawar.
Mas o que “Um Táxi Para a Escuridão” se encarrega de ilustrar sobre a vida deste homem? Na verdade, tudo se desenvolve diante de sua morte. Sem qualquer razão ou mesmo uma prova concreta, Dilawar foi barrado por soldados americanos enquanto conduzia um cliente e encaminhado para uma prisão em Abu Ghraib, onde foi submetido a quatro dias consecutivos de tortura, não resistindo aos ferimentos e dores. O lamentável episódio é só um entre os vários que se passaram no Afeganistão, Guantánamo e Iraque quando o governo americano estava sob o poder de George W. Bush.
Com quase duas horas de duração, outros registros presentes em “Um Táxi Para a Escuridão” são entrevistas com reféns, jornalistas que pesquisaram sobre os casos de homicídio e, o mais intrigante, depoimentos de militares americanos culpados pela morte de Dilawar e de outras vítimas que também foram submetidas a incessantes métodos de tortura não apresentando sequer alguma suspeita de atos terroristas. Os arquivos mostrados ao longo do documentário, como imagens e vídeos dos presos sendo humilhados são fortes, embora o senso de denúncia de “Um Táxi Para a Escuridão” não transpira tanta força como vista em outros filmes, como “Guerra Sem Cortes“.
Título Original: Taxi to the Dark Side
Ano de Produção: 2007
Direção: Alex Gibney
Elenco: Narração de Alex Gibney
Nota: 7.0

Este documentário é uma obra sensacional. Eu gostei bastante, até porque ele mostra seus pontos sem desvirtuar nada. Cheio de depoimentos interessantes, conta uma história muito boa e que, é uma pena, aconteceu de verdade.
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Cara, ainda não vi esse filme, mas pretendo vê-lo em breve. Parece muito interessante.
Abraços!
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Parece ser interessante, vou conferir quando for possível! Abs! Diego!
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Parece interessante. O problema de documentários sobre guerra é que são sempre meio partidários. Em todo caso é uma história real que ganharia mordaça se não fosse o diretor. abs.
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Estou com este filme aqui e devo conferi-lo em breve, até porque quero realizar paralelos entre ele e “Procedimento Operacional Padrão”, ótimo documentário que conferir recentemente.
Só espero que o filme de DePalma chegue ao Brasil antes do fim do século.
Ciao!
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Kamila, eu não o considero uma obra sensacional, mas deve ser pelo fato de nunca ter me interessado por documentários (esse “Um Táxi Para a Escuridão” é um dos poucos que vi).
Ciro, é um documentário interessante. E forte, bem forte. Abraços!
Diego, depois diga o que achou. Abraços!
Charles, é um documentário interessante, mas você tem razão sobre os documentários de guerra. Abraços!
Wally, infelizmente não consegui assistir “Procedimento Operacional Padrão”, pois só o encontrei por Torrent (e o arquivo estava danificado). E “Guerra Sem Cortes” não chega por aqui nem com reza brava. A previsão era para maio, mas agora nem há mais uma data. Abraço!
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Dos documentários lançados nesse ano, só vi esse e “O Equilibrista” (que recomendo). Acho que “Um Táxi Para a Escuridão” é um filme muito importante para a atualidade e consegue lidar com um tema complicado de uma maneira muito acessível para o espectador.
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Vinícius, “O Equilibrista” será uma das minhas próximas sessões. E também acho “Um Táxi Para a Escuridão” um filme importante, mas até o momento não vi uma produção que trabalhe praticamente com o mesmo tema de forma melhor e acessível do que “Guerra Sem Cortes”.
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Olá, Alex! Tudo bem?
Este filme parece ser ótimo, apesar do meu favorito para ganhar o Oscar naquele ano era o do Michael Moore, que gostei bastante. Vejo quando chegar em DVD.
Beijos! ;)
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Mayara, nunca fui muito de assistir documentários, então nem posso dizer que compartilho a sua opinião enquanto o documentário do Michael Moore, pois não o vi ainda. Beijos, tudo de bom!
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