O próprio ser humano tem ciência dos males que causa ao próprio planeta que habita, a Terra. O documentário “Home – Nosso Planeta, Nossa Casa”, portanto, mostra que não temos ideia de como os nossos erros são capazes de prejudicar todo o mundo. Assim como também surge com a tarefa de nos conscientizar através de seu lançamento nas salas de cinema de diversos países, que aconteceu em 5 de junho do ano passado, dia mundial do meio ambiente.
Contando com a colaboração do cineasta Luc Besson e de Denis Carot na produção, além da impecável narração da atriz Glenn Close na versão americana (a mais popular lançada), o fotógrafo, jornalista, repórter e também ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand estreia na direção deste documentário com planos aéreos que circulam por toda a Terra desde sua criação até a devastação que foi causada pelo Homem até os dias atuais.
Diferente do corte para cinema, a versão estendida de “Home – Nosso Planeta, Nossa Casa” conta com duas horas de duração. Mesmo assim, é difícil perder o interesse pelo registro que relata em diversos pontos do globo países cujos habitantes morrem a cada dia pela falta de alimentos e água (ou que a bebem contaminada), bem como florestas prejudicadas pelas queimadas e estatísticas que apontam que aproximadamente 40% da terra está degradada ou que há o desaparecimento de treze milhões de hectares de florestas a cada ano. Porém, há recursos que possibilitam uma reversão deste quadro e que já estão postas em ação. O que não é mais eficaz do que a união de todos os habitantes da Terra necessária para a resolução de todos esses riscos ambientais.
Título Original: Home
Ano de Produção: 2009
Direção: Yann Arthus-Bertrand
Narração: Glenn Close
Cotação: ![]()

O que você faria se um estranho com rosto deformado aparecesse em frente à porta de sua residência e lhe oferecesse um milhão de dólares para apertar um botão que causaria a morte de uma pessoa não conhecida? Essa é a base de uma curta história da autoria de Richard Matheson, que foi adaptada tanto para um fraco episódio do clássico seriado “Além da Imaginação” quanto para o novo longa-metragem do diretor Richard Kelly, do cultuado “Donnie Darko”.
Após o desapontador “O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas” e o cargo de Arnold Schwarzenegger como governador da Califórnia, o destino da franquia “O Exterminador do Futuro” parecia incerto. Mas eis que a década passada foi marcada por vários reboots e releituras suficientes para fazerem com que os investidores definissem qual rumo a história levaria. O resultado pode ser visto em “O Exterminador do Futuro – A Salvação”, que considera os dois primeiros filmes da série e que descarta todos os eventos do terceiro episódio conduzido por Jonathan Mostow.
O israelense Ari Folman expôs uma linguagem cinematográfica muito original para o seu projeto “Valsa com Bashir”. Ela se dá com um híbrido de documentário e animação, onde as memórias de Folman são resgatadas do seu passado como soldado na guerra do Líbano. O trabalho valeu, entre outros prêmios, o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro e uma indicação ao Oscar na mesma categoria, perdendo para o imbatível “A Partida”.
Heitor Dhalia confirma-se como o cineasta brasileiro mais interessante da atualidade com “À Deriva”, que é apenas o seu terceiro longa-metragem. Não há aqui a excelência do sufocante “Nina” ou menos a polêmica de “O Cheiro do Ralo”. O que não invalida o trabalho de obter outros méritos. É um filme pessoal de Dhalia, desenvolvido com base em suas memórias de infância.
Era difícil supor que Clint Eastwood fosse capaz de criar grandes obras após a sua mais recente consagração em “Menina de Ouro”. Após três filmes, porém, o famoso Dirty Harry demonstra energia de um jovem cineasta ao conduzir e protagonizar, com setenta e oito anos, “Gran Torino”.
Quem diria que a Hasbro, empresa responsável pela criação de bonecos, um dia seria usada como ponte para a criação de longas de ação. Imprevisto maior que essa é o fato da adaptação para cinema ter resultado em sucesso, a exemplo de “Transformers – O Filme” e “Transformers – A Vingança dos Derrotados”, ambos dirigidos pelo exagerado Michael Bay. O investimento da vez é a linha de bonecos “Comandos em Ação”, que foram uma febre, inclusive no Brasil, na década de 1980.
Eis que “Os Falsários” adquire maior popularidade por ser um dos mais recentes filmes sobre a Segunda Guerra Mundial ao ganhar destaque dentro do Oscar, ao qual saiu em 2008 com a estatueta de melhor filme estrangeiro. Aqueles que estão saturados tamanho os exemplares envolto a este cenário não precisam entrar em alarde, vale informar, pois o diretor Stefan Ruzowitzky (de, pasmem, “Anatomia”) conta com uma história real repleta de personalidade diante dos similares.


Muitos podem torcer o nariz para esta nova investida de Ashton Kutcher como protagonista, ator que segue a linha de jovens astros de filmes românticos e cômicos. Só que assim como visto em “