O diretor alemão Dennis Gansel, de “Garotas Procuram…”, adaptou o romance “The Wave”, de Todd Strasser, para compor “A Onda”. Em 1981, o mesmo conteúdo foi condensado em aproximadamente quarenta minutos em formato televisivo e contava a história de um professor que influenciou alunos para a criação de um grupo sem medir as consequências que o experimento causaria. Porém, como poucos devem saber, este livro foi baseado em um evento real na Califórnia de 1967.
No filme de Dennis Gansel, o ator Jürgen Vogel incorpora de maneira convincente o professor Rainer Wenger, responsável pelas matérias de educação física e ciências sociais. É ao lecionar esta segunda matéria para uma turma de adolescentes que é criado o movimento batizado como “A Onda”. Na mente de Rainer, tudo não passava de aulas dinâmicas para os alunos compreenderem sobre autocracia. Mas a situação foge do controle no instante em que todos passam a se vestir rigorosamente de branco, fazer pichações do símbolo do movimento em vários pontos da cidade e se reunirem para brigar com gangues perigosas.
Sempre mantendo em evidência as motivações dos principais integrantes d’A Onda, o filme encena excepcionalmente os processos que envolvem a criação de poderes indestrutíveis pela concentração de indivíduos que compartilham as mesmas ideias e que seguem as mesmas normas estabelecidas. Praticamente emulando as táticas de Hitler para atingir o poder na Alemanha, Rainer se depara, no final do percurso, com uma Assembleia onde ações arriscadas serão tomadas, concluindo esta experiência cinematográfica, que pode muito bem se converter em material de análise em aulas de história, de maneira arrasadora.
Título Original: Die Welle
Ano de Produção: 2008
Direção: Dennis Gansel
Elenco: Jürgen Vogel, Frederick Lau, Max Riemelt, Jennifer Ulrich, Christiane Paul, Jacob Matschenz, Cristina do Rego, Elyas M’Barek, Maximilian Vollmar, Max Mauff, Ferdinand Schmidt-Modrow, Tim Oliver Schultz, Amelie Kiefer, Fabian Preger, Tino Mewes e Odine Johne.
Cotação: ![]()

As maiores surpresas aparecem de onde menos se espera. E o filme que mais se encaixa nesta definição entre todos os exibidos em 2009 talvez seja a animação “Tá Chovendo Hambúrger”. Afinal, se não fossem as cópias em 3D exibidas nos cinemas o público não encontraria qualquer outro atrativo. Uma impressão que vai sendo repensada já nos primeiros instantes da narrativa.
Shane Acker tirou sorte grande já em sua primeira investida como diretor, uma animação experimental batizada como “9”. Feito em 2005 e contando com uma duração aproximada de somente dez minutos, “9” foi indicado ao Oscar de melhor curta-metragem de animação. O feito chamou a atenção do russo Timur Bekmambetov (diretor de “O Procurado”) e Tim Burton, que decidiram investir na adaptação em longa-metragem “9 – A Salvação”.
Pode parecer absurdo, mas “A Partida”, filme de Yôjirô Takita, tem muitas semelhanças com a animação “
A banda “Os Mutantes” revolucionou o rock brasileiro e, como não poderia deixar de ser, experimentou dois caminhos díspares do sucesso: a ascensão e a queda. Arnaldo Baptista, o integrante a frente do grupo, é o que testemunha de maneira mais intensiva essas experiências de orgulho e fracasso. Prova disto é o documentário “Loki – Arnaldo Baptista”, o primeiro longa-metragem do Canal Brasil que foi produzido e lançado de forma independente.
Um dos cartazes de “American Teen” nada mais é do que uma cópia quase idêntica do clássico juvenil “O Clube dos Cinco”, do lendário John Hughes. Além disto, o filme de Nanette Burstein foca cinco adolescentes dentro de um colégio. As coincidências param por aí, pois “American Teen” é um documentário com muitos dos dramas desses personagens prestes a concluírem o ensino médio para posteriormente ingressarem uma universidade.