A atriz americana Renée Zellweger foi muito prestigiada no início da década passada pelo talento demonstrado em cada transição de gêneros. A loira tinha o poder de convencer personagens tão distintas como a ingênua garçonete Betty Sizemore (“A Enfermeira Betty”), a jornalista atrapalhada Bridget Jones (“O Diário de Bridget Jones” e “Bridget Jones – No Limite da Razão”), a atriz desequilibrada Claire Richards (“Deixe-me Viver”) e a aspirante a artista Roxie Hart (“Chicago”). Poucos de vários exemplos de uma atriz que sempre se mostrou notável e que parecia ter como desejo estrelar um filme de terror. Está certo que Zellweger esteve em “O Massacre da Serra Elétrica – O Retorno” no início da carreira, mas nem ela considera este filme que fez questão de se parodiar sutilmente em “Deixe-me Viver”. Depois de deixar para Jessica Alba o papel de protagonista para o remake “O Olho do Mal”, entrou de cabeça no primeiro projeto do alemão Christian Alvart em Hollywood, resultando em “Caso 39”. Embora Zellweger convença, o filme não atinge as expectativas.
O título se refere a 39º ficha que a assistente social Emily Jenkins (Renée Zellweger) atende em seu escritório, tratando-se da denúncia de maus tratos do casal Sullivan (Callum Keith Rennie e Kerry O’Malley) com a filha Lilith (a pequena e sempre interessante Jodelle Ferland). Embora a garota desde o início já demonstre um estranho comportamento, Emily acredita que algo ruim está para acontecer com a menina. É através desta suspeita que impede que Lilith seja assassinada pelos pais, que por sua vez a colocam em um forno de cozinha enquanto a menina dormia. Sem um lar, Emily não pensa duas vezes em cogitar a adoção de Lilith. Porém, a assistente social verá que a garota esconde um terrível segredo quando a vida das poucas pessoas que a cercam, como o namorado Doug (Bradley Cooper), são postas em xeque.
A princípio, temos a impressão de estarmos diante de um filme de terror realmente perturbador. Um nome estrangeiro relacionado na direção de “Caso 39” também parece garantir um filme original. O problema é que a tensão aumenta e Christian Alvart recorre a exageros. Uma cena acrescentada no meio da narrativa envolvendo vespas funcionaria melhor se não se alongasse tanto. Situações estas que não são mínimos e que atenuam tanto a intenção de criar medo quanto a coerência ausente no fenômeno sobrenatural que justificam os atos diabólicos de Lilith.
Título Original: Case 39
Ano de Produção: 2009
Direção: Christian Alvart
Elenco: Renée Zellweger, Jodelle Ferland, Ian McShane, Bradley Cooper, Callum Keith Rennie, Kerry O’Malley, Adrian Lester e Cynthia Stevenson.
Cotação: ![]()

A dinâmica entre personagens como os de Gerard Butler e Jennifer Aniston dentro de uma comédia de ação não é novidade. “Sr. & Sra. Smith” tinha Brad Pitt e Angelina Jolie em meio a vários tiroteios e Tom Cruise e Cameron Diaz poderão ser vistos juntos em breve em “Encontro Explosivo”. No caso de Gerard e Jennifer em “Caçador de Recompensas” imaginava-se algo ao menos original. O divertido cartaz brasileiro anuncia: “Levar a Sua Ex Presa… O Melhor Emprego do Mundo”. A boa piada não vingou.
Há ainda uma grande lista de lançamentos previstos em circuito nacional até dezembro. Mesmo assim, já pode ter sido encontrado um sério candidato a ocupar o posto de pior filme do ano. Este título em questão é “O Amor Acontece”, estreia do roteirista de “O Mistério da Libélula” na direção. E em pensar que as expectativas denotam o contrário. É animador ver um elenco de nomes respeitáveis envolvidos em um projeto quase independente. Porém, todos entraram em uma verdadeira barca furada.
É preciso relembrar que “O Fada do Dente”, antes de qualquer outra consideração, é um filme endereçado ao público infantil, pois poucos parecem se dispor a embarcar nesta aventura fantasiosa de Michael Lembeck, nome especializado na direção de projetos televisivos. Então podem esperando por todo aquele clima de matinê descompromissado e que trabalha com fórmulas bem-sucedidas de outros títulos.
Com uma breve filmografia que constam trabalhos independentes e nada vistos, o diretor e roteirista Sean McGinly encontrou a sua primeira grande chance no cinema quando Tom Hanks se dispôs a produzir o roteiro de “A Mente que Mente”, cuja história é baseada em suas próprias experiências de quando ganhava a vida como assistente do mentalista Kreskin. Conhecido como “The Amazing Kreskin”, Sean McGinly decidiu modificar muitas coisas, como transformar Kreskin em Buck Howard, reconhecido em seu filme como “The Great Buck Howard”.
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