É ótimo testemunhar um amplo país como o Brasil servir de cenário para a realização de filmes estrangeiros. Não apenas amplia a oportunidade de trabalho para profissionais brasileiros como divulga uma região geográfica dona de uma cultura rica e muito além dos estigmas de violência constantemente exportados. Uma pena que “Rio”, justamente o projeto da vez responsável em agregar toda essa importância, não atinja as expectativas que muitos geraram.
O carioca Carlos Saldanha fez “A Era do Gelo 2” e “A Era do Gelo 3” e em “Rio” pouco colabora para que a Blue Sky Studios atinja o mesmo patamar de concorrentes como a Pixar e a Dreamworks. Animal de estimação de Linda (voz de Leslie Mann), Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul raríssima. Tulio (Rodrigo Santoro), sujeito com jeitão nerd e de bom coração, surge com a intenção de levar Blu ao Rio de Janeiro para que ele possa acasalar com a única fêmea de sua espécie, Jewel (Anne Hathaway).
Blu passou tantos anos se comportando como Linda que mal sabe voar e Jewel (ou Jade, na versão brasileira) é relutante em formar par com macho tão desajeitado. As confusões entre a dupla acontecem sob uma Cidade Maravilhosa como todo bom brasileiro conhece: há as maravilhosas panorâmicas de cartão postal, calor, clima de carnaval e a criminalidade das favelas representadas por contrabandistas de animais em extinção. Apesar da fidelidade com o cenário, “Rio” tem um roteiro que para de engrenar assim que Linda e Tulio têm suas aves sequestradas, rendendo risos esporádicos e soluções manjadas.
Título Original: Rio
Ano de Produção: 2011
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Don Rhymer, Jeffrey Ventimilia, Joshua Sternin e Sam Harper
Vozes de: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, Leslie Mann, Rodrigo Santoro, Wanda Sykes, Jane Lynch, Jamie Foxx, Will i Am, Jemaine Clement, Jake T. Austin, George Lopez, Tracy Morgan, Bernardo de Paula, Gracinha Leporace e Carlos Saldanha
Cotação: ![]()

Embora eu lembre de ter achado um filme bacaninha mas ordinário na época, quanto mais penso nele, menos interessante ele fica. Mas, certamente, é uma trama fraquíssima, com execução longe da maravilha que alguns pregam.
CurtirCurtir
Mateus, também tenho essa mesma impressão. De bom mesmo, só a companhia, pois conferi este filme com a Mayara, Luciano, Wally e Cecília. :-)
CurtirCurtir
Ao contrário de você, ADOREI este filme e considero “Rio” a melhor animação de 2011, até agora. Achei o filme cativante e surpreendente, uma vez que eu pensava se tratar de uma obra para divulgar o Rio de Janeiro e estava enganada: o filme é uma jornada de amadurecimento e auto descoberta que se passa no Rio de Janeiro.
CurtirCurtir
Kamila, não pude encontrar esses valores na animação. E de títulos do gênero neste ano, sou muito mais “Rango” e “O Mágico”.
CurtirCurtir
[…] quantidade de lançamentos e de avaliações recebidas. O título mais assistido da vez foi “Rio“, animação conduzida pelo brasileiro Carlos Saldanha. Com a participação de vinte e um […]
CurtirCurtir
[…] no inventivo “Sem Limites” | “Ricky” é um dos melhores filmes de François Ozon | “Rio” não tem boa historia, mas conquistou os brasileiros com a sua ginga | Wes Craven mostra porque […]
CurtirCurtir
[…] de “Carros 2″, que talvez estivesse ocupando uma vaga que poderia ser de “Rio“. Para mim, seria o mesmo que trocar seis por meia dúzia. . . MELHOR TRILHA SONORA […]
CurtirCurtir
[…] “Man or Muppet” – Os Muppets | “Real in Rio” – Rio […]
CurtirCurtir
[…] e “Gato de Botas”) e alguns títulos que simplesmente não contagiam, a exemplo de “Rio”. Talvez por essa nada empolgante retrospectiva haja algum destaque para “Um Gato em Paris”, […]
CurtirCurtir