Filme mais lucrativo da história do cinema, “Atividade Paranormal” revigorou o subgênero found footage. Além do mais, o título foi apontado como um dos mais assustadores do cinema contemporâneo. O horror realizado com um orçamento irrisório assegurou o sucesso de outras fitas como “O Último Exorcismo” e sequências da obra original. Ao ser lançado ano passado com uma estratégia de marketing distinta, “Atividade Paranormal 2” superou receios do público com uma narrativa que só acrescentou dados ainda mais assustadores para os eventos sobrenaturais que acometeram os protagonistas. Em “Atividade Paranormal 3” a sensação que fica é de que a franquia se tornará um caça-níquel se insistir em novos episódios.
Agora de 1988, os registros amadores mostram um tenebroso episódio da infância de Katie (Katie Featherston) e Kristi (Sprague Grayden). Agora respectivamente incorporadas pelas pequenas Chloe Csengery e Jessica Tyler Brown, as irmãs, especialmente Kristi, testemunham uma estranha presença na nova casa onde estão hospedadas com a mãe Julie (Lauren Bittner) e o padrasto Dennis (Christopher Nicholas Smith), um cinegrafista contratado para casamentos. Assim como nos filmes anteriores, aqui tudo e visto através de câmeras que gravam atividades paranormais. Rapidamente se descobre que o responsável por elas são Toby, amigo imaginário de Kristi.
Nomes por trás do intrigante documentário “Catfish” (ainda inédito no Brasil), a dupla Ariel Schulman e Henry Joost arrisca-se pela primeira vez num longa-metragem com “Atividade Paranormal 3”. Pois ambos realizam um trabalho tão competente quanto de Oren Peli e Tod Williams, ainda mais avaliando o custo da produção, que permanece baixo. Contudo, mesmo com os esforços em criar uma atmosfera de horror que se mantém constante até o desfecho, “Atividade Paranormal 3” pouco ou nada acrescenta ao mito originalmente imaginado por Oren Peli. As poucas surpresas da história são fáceis de serem deduzidas, não garantindo desta vez uma noite que deveria ser passada com a luz acessa.
Título Original: Paranormal Activity 3
Ano de Produção: 2011
Direção: Ariel Schulman e Henry Joost
Roteiro: Christopher B. Landon
Elenco: Christopher Nicholas Smith, Chloe Csengery, Jessica Tyler Brown, Lauren Bittner, Dustin Ingram, Brian Boland, Mark Fredrichs, Sprague Grayden e Katie Featherston
Cotação: ![]()

“Um Gato em Paris” (“Une Vie de Chat”), dirigido por Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli, do renomado estúdio Folimage, estreia nesta sexta-feira, dia 21, em 21 cidades brasileiras. O animado, sucesso em seu país de origem, onde foi visto por cerca de 400 mil espectadores, estará nas telas de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campos, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macaé, Maceió, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Luís, São Paulo e Vitória. O projeto demorou mais de cinco anos para ficar pronto, e inova ao trazer uma história policial para crianças – o que é raro no cinema – ao mesmo tempo em que recupera a tradição do desenho feito à mão. No Brasil, o filme é distribuído pela Bonfilm.
Sem assumir um projeto como diretora desde “Feriados em Família” (1995), Jodie Foster volta para trás das câmeras (e também para frente delas) com um longa-metragem desafiador. Ele é “Um Novo Despertar”, cujo roteiro escrito pelo estreante Kyle Killen esteve presente na Black List em 2009, famosa lista hollywoodiana que aponta os scripts mais promissores que se encontram engavetados por falta de diretores e produtores interessados. Mal sabia que mais difícil do que rodar “Um Novo Despertar” seria promovê-lo, pois a produção da obra coincidiu com os escândalos íntimos ainda noticiados sobre seu protagonista, Mel Gibson.
Jovem talento, Robert E. Howard cometeu suicídio assim que médicos confirmaram que sua mãe jamais sairia do estado de coma. Tinha apenas trinta anos quando atirou contra a própria cabeça. Com inúmeros contos publicados, Conan, o popular herói de origem ciméria, é sua criação mais notável e é nela que o alemão Marcus Nispel se espelha em seu mais novo filme, “Conan, O Bárbaro”. Entre inúmeras produções, que incluem animações e séries televisivas, Arnold Schwarzenegger personificou no longa-metragem homônimo de 1982 aquele que é o Conan mais famoso. Pois o ex-governador da Califórnia continuará dono do título, pois Marcus Nispel (que conduziu as refilmagens de “O Massacre da Serra Elétrica” e “
Existem vários exemplares americanos já lançados que se dedicaram em retratar um episódio específico do pós-11 de Setembro. Passaram-se dez anos desde a tragédia e por conta desta faixa de tempo há alguns projetos que já nasceram, digamos, datados. Paul Greengrass, por exemplo, fez ano passado “Zona Verde”, longa-metragem intragável que focava Matt Damon para detectar armas de destruição em massa no Iraque. Doug Liman conta com um roteiro de um episódio similar, mas entregando um filme que surte efeito no cenário atual.
“Ufa!”. Foi esta a minha reação quando os créditos finais de “Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2” invadiram a tela da sala de cinema. Mesmo desaprovando os rumos redundantes que a metade dos títulos da franquia tomou, esperava apresentar aquelas emoções que qualquer final de uma longa história promete, podendo ser de alegria por testemunhar que no fim das contas tudo deu certo para os personagens principais ou de tristeza ao refletir imediatamente que estive diante da despedida de uma aventura que não contará com novos capítulos.
Após produzir os formidáveis “O Orfanato” e “
Nos primórdios da sétima arte, filmes de ficção científica podiam muito bem se sustentar apenas com o uso de efeitos especiais. Atualmente, o uso de tecnologia, não importando o estágio que ela atingiu, não garante um bom entretenimento. Muitos realizadores parecem não entender o recado e deixam de segundo plano um roteiro a serviço de um trabalho técnico que raramente oferece novas fronteiras a serem exploradas. “Os Agentes do Destino” não apenas se ausenta neste círculo vicioso como obtêm resultados que certamente deixariam Philip K. Dick orgulhoso.
Depois das lastimáveis partes três e