Nem Woody Allen esperava que o seu “Meia-noite em Paris” alcançasse um sucesso tão estrondoso. Financeiramente, é o filme mais bem-sucedido em toda a sua carreira. Profissionalmente, conquistou o Oscar de melhor roteiro original. Entretanto, Woody Allen é um daqueles cineastas que não se importam muito com a maneira como suas obras são recebidas quando lançadas. Exemplo disso está em “Para Roma, com Amor”, que não resgata os elementos que transforam “Meia-noite em Paris” num filme tão celebrado. Isto não significa que o seu filme não seja divertido. Muito pelo contrário. “Para Roma, com Amor” é uma comédia deliciosa de se ver e um dos melhores títulos exibidos neste primeiro semestre do ano.
Comentei sobre “Para Roma, com Amor” no Cenas de Cinema. Para ler, clique aqui.
Cotação: ![]()

[…] Para Roma, Com Amor, de Woody […]
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[…] (“Vicky Cristina Barcelona”), uma na França ( “Meia-noite em Paris”) e uma na Itália (“Para Roma, com Amor”). Atualmente, Woody Allen filma um projeto ainda sem título na sua querida Nova York, contando […]
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[…] ao longo de sua extensa carreira, que vai desde “O que Há, Tigresa?” até o recente “Para Roma, Com Amor“. O trabalho foi árduo, mas o processo de resgatar da memória momentos de cada uma de suas […]
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[…] Pelo desinteresse em explorar gêneros cinematográficos, Woody Allen se consolidou criando dois tons distintos. O primeiro é pontuado pela comédia em que alter egos neuróticos, justamente aquele que o consagrou. Já o segundo é representado pelos dramas bergmanianos, hoje não tão explorados na fase mais recente de sua filmografia. Ao realizar o sonho de trabalhar com a australiana Cate Blanchett, Woody Allen busca um modo de fazer uma junção entre o cômico e o trágico em “Blue Jasmine”, filme prestigiado pela crítica e raro exemplo de sucesso comercial (é o quinto título de sua carreira a ultrapassar a marca dos 30 milhões de dólares arrecadados somente nas bilheterias americanas). Ao acompanhar o declínio de uma mulher após perder toda a sua fortuna e status, Woody Allen preserva os diálogos venenosos que o tornaram célebre, mas o resultado final é repleto de amargura, algo não esperado de um veterano que celebrou o otimismo em obras recentes como “Meia-noite em Paris” e “Para Roma, com Amor“. […]
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