
Matthew McConaughey, por “O Lobo de Wall Street”
Matthew McConaughey tinha acabado de sair de “Clube de Compras Dallas” quando rodou a sua breve participação em “O Lobo de Wall Street”. O ator entrou na segunda semana de filmagens e, assim como Uma Thurman em “Ninfomaníaca: Vol. 1”, aproveitou o seu tempo limitado em cena para entregar algo inesquecível. Como a versão ficcional de Mark Hanna, Matthew McConaughey funciona como uma prévia do homem que Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) se transformará, um zé-ninguém que chega ao topo do mundo perdendo o controle sobre tudo que construiu.
A consagração de Matthew McConaughey em 2014 serviu como uma comprovação da verdadeira transformação que esse texano de 44 anos forçou em sua carreira. Ao se recusar em continuar protagonizando as comédias românticas que banalizaram a sua trajetória (e a imagem de galã), McConaughey ficou praticamente um ano sem conseguir um emprego. Eis que veio “O Poder e a Lei” e tudo mudou. O destaque por “O Lobo de Wall Street” vem influenciado também pelo que fez em “Clube de Compras Dallas”, mas o humor que incorpora ao seu Mark Hanna – a batida no peito foi uma espécie de improviso – basta por si só.
Outros indicados: Geoffrey Rush (A Menina que Roubava Livros) | Jared Leto (Clube de Compras Dallas) | Robert Pattinson (The Rover – A Caçada) | Tom Hanks (Walt nos Bastidores de Mary Poppins)
Em 2013: Mikkel Boe Følsgaard, por “O Amante da Rainha”
Em 2012: François Damiens, por “A Delicadeza do Amor”
Em 2011: John Hawkes, por “Inverno da Alma“
Em 2010: Pierce Brosnan, por “O Escritor Fantasma“
Em 2009: Eddie Marsan, por “Simplesmente Feliz”
Em 2008: Javier Bardem, por “Onde os Fracos Não Têm Vez”
Em 2007: Jackie Earle Haley, por “Pecados Íntimos”
