Historietas Assombradas – O Filme, de Victor-Hugo Borges
Febre na tevê fechada entre a garotada, a série animada “Historietas Assombradas (para Crianças Malcriadas)” conta por ora com duas temporadas que agitam bastante os números de audiência da Cartoon Network e mesmo na TV Brasil. Trata-se inclusive de uma surpresa, vendo que “Historientas Assombradas” só veio a realmente ganhar vida três anos após a feitura de seu piloto e preserva uma estética gótica muito particular, uma espécie de Tim Burton para crianças.
Mesmo com esse histórico de sucesso, a primeira aventura no cinema de Pepe (dublado por Charles Emmanuel) e sua turma não vingou. Durante a sua passagem no circuito no mês de novembro, “Historietas Assombradas – O Filme” só atraiu aproximadamente 30 mil espectadores, comprovando um público-alvo não totalmente fidelizado.
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Embora “D.P.A.: Detetives do Prédio Azul: O Filme” tenha sido um dos únicos filmes nacionais deste ano a bater a marca de um milhão de espectadores (o outro foi “Polícia Federal: A Lei é Para Todos”), há tanto nele quando em “Historietas Assombradas – O Filme” o velho problema de transição: originalmente com histórias que se resolviam em episódios breves, ambos aborrecem agora mais longos.
A partir do momento em que Pepe descobre de sua avó adotiva Ramona (Nádia Carvalho) que os seus pais biológicos estão vivos, “Historietas Assombradas – O Filme” vai acompanhando o garoto em uma jornada por suas origens em 90 minutos arrastadíssimos, sem que com isso consiga fisgar uma plateia de iniciados ou pregar alguma surpresa em quem já é veterano nesse universo. De atraente, ao menos há a caracterização pitoresca de cada personagem, todos com um jeitinho brasileiro e traços bem diferentes das criações fofinhas dos sucessos americanos.
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Lançamento em streaming:
Disponível a partir do dia 14 de dezembro NOW (R$11,90) / VIVO PLAY (R$ 11,90) / Google Play (Compra R$ 24,90 Aluguel R$6,90) / iTunes (Compra US$6.99 Aluguel US$2.99)
