Gwoemul, de Bong Joon-Ho
Já no primeiro instante da produção coreana “O Hospedeiro”, estamos cientes do que se formou a bagre gigante que apavora todos os personagens do filme. Trata-se de uma irregularidade vinda do território americano, onde foi descartado pelo ralo produtos altamente tóxicos. O conteúdo circula rios afora até se espalhar nas margens de Seul, capital da Coreia do Sul.
Com o passar dos meses, o foco muda quando somos apresentados à família que nos conduzirá até o final. Hie-bong Park (Hie-bong Byeon) é um senhor que mora num minúsculo trailer com seu desleixado filho Gang-Du (Kang-ho Song), que tem uma pequena filha chamada Hyun-seo (Ah-sung Ko). Há ainda mais dois membros da família que são irmãos de Gang-Du: Nam-Joo (Du-na Bae), esportista olímpica de arco e flecha, e Nam-il (Hae-il Park).
Diretor do famoso filme baseado em fatos “Memórias de Um Assassino”, Bong Joon-Ho consegue entrelaçar com muito talento os diferentes temas que se propôs a contar. Existe, primeiramente, uma habilidosa alfinetada ao império americano, como autor da desgraça que aflige a família Park e todas as pessoas que vivem ao seu redor. Há também humor quando nos envolvemos com o cotidiano dessa família peculiar, onde as trapalhadas de Gang-Du nos faz dar boas gargalhadas.
Com tensão, sustos e política, “O Hospedeiro” para de engrenar repentinamente. É quando o mostrengo captura Hyun-seo, aprisionando-a num cativeiro repleto de outras pessoas, “O Hospedeiro” perde as rédeas e se desenvolve andando em círculos. É possível que muitos consigam encontrar genialidade na história, mas a indecisão de que ritmo seguir, se é com descontração ou com mais seriedade, resulta num final (e experiência) um tanto frívolo.

É o segundo comentário que leio sobre esse filme que diz que ele entra num “marasmo” depois da cena do cativeiro.Não sei, mas não tive interesse em assistir.
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Foi a primeira resenha negativa q li desse filme. mas mesmo assim aumentou o interesse….Abraçoswww.rosebudeotreno.com
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Achei esse filme brilhante de incio ao fim, o clima pesado, o senso de humor divertido, as boas performances, o roteiro genial e a direção focada. Todos méritos maravilhosos. Não concordo sobre a falta de ritmo do filme após aquele momento, na verdade, acho que o filme sempre se levou a sério e o humor negro é somente para aliviar certos momentos pesadíssimos. Enfim, adorei o resultado.**** [9,0]
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O link do blog acima ta errado.essa ta certo<<<<
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Cassiano, independente de quem você leu esta afirmação, o autor dela está correto. É uma pena que, de início excelente, o resultado ficou bem fraco. Eu não gostei e dúvido que você possa apreciar, já que mal tem algum interesse na fita.
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Anderson, é bom que o seu interesse pelo filme tenha aumentado, pois não gosto de convencer os outros em não assistir algo que eles possam gostar. Mas é como um bom crítico de cinema um dia escreveu sobre o filme: “O Hospedeiro lembra um disco quebrado”.Excelente semana.
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Wally, temos que admitir que existe uma mudança de ritmo sim, e ele acontece a partir do instante que a Hyun-seo é capturada pela bagre gigante. De qualquer forma, você faz parte da maioria que gostou do filme, e hoje não estou afim de ser apedrejado, rs, rs, rs…
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acho que o único que conheço que não gostou do filme foi você … mas tudo bem … para mim é de longe o melhor filme do ano sem duvida … e só a atuação de Kang-ho Song é digna de 5 estrelas … é uma pena …mas uma coisa sei … não errei uma esse ano … tó impussivis … eheeheheabraços
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Nossa, nem conhecia o filme. Aí pensei que não iria querer conhecê-lo depois da sua resenha. Então li os comentários e agora estou ponderando a possibilidade de assisti-lo.Legal seu blog! Tem um visual bem clean e é muito bem escrito. Estou adicionando na lista de blogs do meu.
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Como não sou a maior fã desse tipo de filme, vou passar a chance de assistí-lo.
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Puxa, eu A-M-E-I esse filme, sem dúvida um dos melhores que vi nesse ano. Considero até uma obra-prima do cinema oriental, melhor que 90% dos filmes americanos.Até mais!
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Acho que essa cara de cinemão norte-americano (com saudosos momentos trash) faz um contraste muito proveitoso com a cultura oriental. Concordo com você que a história se perde um pouco, mas pra mim ela perde o rumo mais perto do final. Ainda assim o filme é de uma qualidade espantosa, tem um quê de irônia sobre a atual situação dos Estados Unidos e consegue se manter atraente mesmo no final. Gostei do filme ^^
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Fala, Alex! :)Confesso que esse é o primeiro comentário desfavorável a essa produção pelo qual os críticos se babaram todos – deve ter sido pelo teor crítico inculcado no roteiro. Não vi, talvez dê uma alugada em DVD. Cumps.
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Creio que não foi somente eu que detestou o filme, JP. O pessoal que embarcou comigo na pré-estréia da produção parece ter detestado, vendo os comentários negativos durante e após a sessão.
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Ramon, tudo bem? Achei estranho o fato de você não ter conhecimento anteriormente sobre a existência do filme, já que ele ficou muito popular por aqui e lá fora. Talvez você deva gostar, mas eu não recomendo. Até a próxima.
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Pois é, Alex, a minha máxima é a justificativa desse meu desconhecimento injustificável:”Tanto filme e tão pouco tempo”Abraço!
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Kamila, gosto muito do cinema de horror oriental, mas este filme me foi muito decepcionante. Acredito na possibilidade de que você talvez não deva gostar do resultado.
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Nossa, você adorou mesmo o filme hein, Vinícius…Novamente eu digo que detestei, mas com toda a certeza existe produtos americanos piores que este.
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Luciano, gostei da maneira como você avaliou o filme, mas para mim o ritmo de “O Hospedeiro” despencou muito, muito antes do final.
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Saudações, Gustavo. Creio sim na possibilidade de favorecimento através do conteúdo e crítica política que o cineasta Bong Joon-Ho colocou na sua obra. Mas já vi filmes que recorre a esta abordagem que conseguem ser infinitamente melhor do que este “O Hospedeiro”.
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Alex, este é o caso: nenhum filme de horror oriental me agradou. Não tem jeito.
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Nossa Kamila! Nenhum sequer?Eu gosto bastante dos filmes deste gênero e o meu predileto é “Medo”, que recomendo caso não o tenha visto…
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Muita gente tem falado estremamente bem desse filme e não vejo motivo para tanto. Na verdade, é um ótimo filme, mas só. Pelo menos traz um sopro de renovação ao gênero de filmes de monstro com a habitual habilidade do Park Chan-wook de conduzir a trama de modo peculiar, estiloso e às vezes engraçado. A sequência do primeiro ataque do monstro é sensacional. Mas no fim é bom, e só!
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Rafael, também acho que ocorre prestígio um tanto desnecessário. E o desfecho não é a altura dos excelentes instantes iniciais do filme.
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[…] cadeira de cineasta. Scott Charles Stewart, um dos responsáveis pelos efeitos visuais de “O Hospedeiro” e “Sin City – A Cidade do Pecado”, é um dos mais recentes nomes a […]
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