Em 2007 surgiu a queixa de que o esperado fim de uma série, especificamente o seu terceiro episódio, não supriu as expectativas de seu público. Milionária produção, com elenco estelar e técnica apurada, “Piratas do Caribe – No Fim do Mundo” encerra a sua jornada com algumas saídas negativas para trás, mas nada que o torne um desastre. Pelo contrário. Atesta o ressurgimento de navios, rum, tesouro e piratas, que um dia foi sepultado por filmes de segunda linha e a fusão perfeita de efeitos especiais com uma boa história aventureira.
A trama, por sinal, revela uma boa dinâmica entre os personagens através de uma luta de interesses. Mas antes que ela se apresente, a dupla de roteirista Ted Elliott e Terry Rossio fez com que o casal Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) optem por visitar o tal fim do mundo do título com a intenção de trazer a vida o desengonçado Jack Sparrow (Johnny Depp), mas com a ajuda do vilão de “Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra” (o melhor da trilogia), o Capitão Barbossa (Geoffrey Rush) e o auxilio de Capitão Sao Feng (Chow Yun-Fat), também com a companhia da tripulação de Sparrow e Barbossa. Tal missão serve para encaixá-lo no Nove Lordes da Corte da Irmandade, com o intento de acabar com o círculo de matança aos piratas criado por Lorde Beckett (Tom Hollander) e dos tentáculos de Davy Jones (Bill Nighy). Mas, como se sucede, ressuscitar Sparrow para dar fim ao conflito não é o único objeto. Isso se dá quando Turner arma planos para livrar a alma do seu pai Bill (Stellan Skarsgard) do temível Davy Jones, as ambições de Barbossa…
A aventura, que chega ao fim com uma eletrizante batalha num redemoinho – está que deve figurar como um dos melhores momentos do ano passado nos cinemas -, só é prejudicada pelo tratamento do destino de alguns personagens secundários, mas importantes. Isso dá sinais de incômodo logo quando é focado novamente São Feng e, posteriormente, o aguardado aparecimento da Deusa Calypso, cuja identidade não deve ser revelada para não acabar com surpresas. Mas, no geral, é uma história de três horas empolgante e de divertido desfecho que, atendendo aos milhares de dólares obtidos nas bilheterias, pode render uma inevitável sequência. Destaque para a participação de Keith Richards como o pai de Jack Sparrow.
Título Original: Pirates of the Caribbean: At World’s End
Ano de Produção: 2007
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ted Elliott e Terry Rossio
Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Geoffrey Rush, Bill Nighy, Tom Hollander , Stellan Skarsgard, Jonathan Pryce, Chow Yun-Fat, Jack Davenport, Naomie Harris e Keith Richards
Cotação: ![]()

Achei um filme legal e pra ser assistido no cinema (que foi o que eu fiz). Bacci.
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Debora, também peguei “Piratas do Caribe – No Fim do Mundo” nos cinemas, mas só agora que publiquei a resenha. Ao menos nenhuma pessoa que conheço pessoalmente deu queixas sobre o filme.
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Talvez essa seja o que menos prefiro em toda série (apesar de ser muito bom), mas sem dúvida é o que tem a melhor produção. Fiquei impressionado com os efeitos e todo o resto, é de um cuidado impressionante – por isso acho que mereceu a bilheteria alta. Minha nota é 8,0.Abraço!
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Vinícius, de preferência o que gosto mesmo é o original. Na comparação com o segundo ocorre impate. Realmente a técnica é impressionante. Só não torço para ele no Oscar porque existe “A Bússola de Ouro” na lista.Abraço, excelente semana!
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Definitivamente, as terceiras partes de “Homem-Aranha” e “Piratas do Caribe” foram as grandes decepções do ano. Acho que este “No Fim do Mundo” é um filme bem realizado, mas que sente a falta das qualidades de “A Maldição do Pérola Negra”. Até mesmo os maneirismos de Jack Sparrow foram cansativos nesse filme.
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Kamila, também senti a falta das diversas qualidades do primeiro capítulo da série, mas não posso negar que ri aos montes na sala de cinema com as atrapalhadas de Jack Sparrow. Tanto que o considero um dos personagens mais marcantes da década.
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“Piratas” é uma das franquias “espetáculo” mais bem realizadas pelo cinema, mas realmente a última parte deixou bem a desejar. Mas como eu sou fã incondicional da série, acabo relevando tais erros de percurso. O Depp está ótimo em “No fim do Mundo”, mas é óbvio que no primeiro episódio, além de mais inspirado, ele tinha o recurso da novidade. Hoje, o Sparrow não é mais novidade.Nota: 8,0Ah, Alex, é evidente que vou colocar seu endereço lá, só estava esperando sua resposta do meu comentário no post anterior.Abraço.
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Achei ótimo, como os outros (prefiro o primeiro). Vivo, divertido, engraçadíssimo e cheio de aventura e uma parte técnica impecável. Ainda tem o elenco perfeito. Ótimo entretenimento.Nota 8,0Ciao!
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Weiner, você tem razão enquanto o fato de já estarmos familiarizados com a trupe de Jack Sparrow. Esta ausência de algumas novidades realmente torna a seqüência menos saborosa que a fita original. Não sou lá fã número um da franquia, mas gosto bastante. Logo visito o seu endereço. Excelente semana.
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Wally, com toda a certeza!Excelente semana.
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Achei legalzinho, com muitos momentos meia boca… pelo menos é melhor que o primeiro, que é horrível.piratas 2 > piratas 3 > piratas 1www.cineart2.blogspot.com
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Ronald, fico com o primeiro como o melhor da série…”A Maldição do Pérola Negra” -> “No Fim do Mundo” -> “O Baú da Morte”.Excelente semana.
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Com certeza o primeiro é o melhor o segundo é o segundo e esse é o pior.Abraço.
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Concordo com o primeiro sendo o melhor, Pedro.Abraço, excelente semana.
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[…] pessoal em “A Maldição do Pérola Negra”, “O Baú da Morte” e “No Fim do Mundo” e Orlando e Keira interpretaram o grande casal das aventuras, Will Turner e Elizabeth Swann. […]
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