A indústria cinematográfica nunca escondeu sua preferência por profissionais mais jovens e belas na seleção ao formar um cast, descartando as marcas da idade de uma atriz amadurecida. Para reverter essa situação, as mesmas acabam optando pela escolha de se sustentar com cirurgias plásticas para a busca da aparência perfeita como chamariz do público. Um tema pouco debatido que Amy Heckerling selecionou para abordar na sua nova comédia “Nunca é Tarde Para Amar”. É a Mãe Natureza da comediante Tracey Ullman que se encarrega de desabafar, numa pequena sequência antes dos créditos iniciais, sobre a beleza física que os humanos insistem em preservar. Mas não há pessoa melhor do que a musa Michelle Pfeiffer para servir de modelo para este retrato. E não é desnecessário mencionar aqui que Pfeiffer já seja vítima desta fatalidade artística, vendo que a mesma já encarnou recentemente uma ex-miss Baltimore sem o mesmo prestígio de outrora e uma bruxa que almeja a beleza de uma estrela cadente..
Outro tema sutilmente contado é todo o preconceito acerca de um relacionamento que, na vista alheia, se transforma em escândalo quando é discutido as distinções de idade. A loura de quase cinquenta anos retorna aos primeiros passos da quarta década de existência como Rosie, produtora de um seriado protagonizado por, e direcionado para, adolescentes, mas se desespera com os anúncios de audiência. Resta incrementar nos scripts algo que dê novo fôlego ao programa. E isto ela encontra em Adam (Paul Rudd) nos ensaios para seleção de elenco, um profissional jovial que posteriormente é considerado para representar um nerd no tal seriado. Uma repentina atração entre ambos aparece e logo estão lá as discussões sobre a idade, que chega em seu ápice quando Rosie e Adam são submetidos a comparações pelo ex-marido (Jon Lovitz) dela sobre a relação verídica de Demi Moore e Ashton Kutcher.
.
Com uma produção que poderia facilmente ser rotulada como comédia romântica típica, Heckerling mostra que deu longos passos para não receber tal inglória. É o altar de sua nova década em atividade, que já foi marcada na década de 1980 com um ousado retrato adolescente em “Picardias Estudantis” e na década de 1990 na caricatura exposta pela classe média alta em “As Patricinhas de Beverly Hills”. Faz-se necessário tal honra num filme onde há boas risadas, um estudo sobre essa obsessão pela beleza e que ainda encontra despretensão para alfinetar pelas modificações musicais realizadas pela filha de Rosie (Saoirse Ronan, a Briony de “Desejo e Reparação”) o incompetente governo Bush.
.
Título Original: I Could Never Be Your Woman
Ano de Produção: 2007
Direção: Amy Heckerling
Elenco: Michelle Pfeiffer, Paul Rudd, Saoirse Ronan, Fred Willard, Sarah Alexander, Twink Caplan, Stacey Dash, Jon Lovitz e Tracey Ullman
.
Com uma produção que poderia facilmente ser rotulada como comédia romântica típica, Heckerling mostra que deu longos passos para não receber tal inglória. É o altar de sua nova década em atividade, que já foi marcada na década de 1980 com um ousado retrato adolescente em “Picardias Estudantis” e na década de 1990 na caricatura exposta pela classe média alta em “As Patricinhas de Beverly Hills”. Faz-se necessário tal honra num filme onde há boas risadas, um estudo sobre essa obsessão pela beleza e que ainda encontra despretensão para alfinetar pelas modificações musicais realizadas pela filha de Rosie (Saoirse Ronan, a Briony de “Desejo e Reparação”) o incompetente governo Bush.
.
Título Original: I Could Never Be Your Woman
Ano de Produção: 2007
Direção: Amy Heckerling
Elenco: Michelle Pfeiffer, Paul Rudd, Saoirse Ronan, Fred Willard, Sarah Alexander, Twink Caplan, Stacey Dash, Jon Lovitz e Tracey Ullman

Achei bem legal esse filme. Me entretou bastante. Pfeiffer ta ótima! E Rudd também. Não esquecendo da revelação, Saoirse Ronan.Nota 7,5PS: O que aconteceu com seu texto?!!?
CurtirCurtir
Wally, o blogger é uma porcaria em quesitos de formatação. Usando negrito e itálico, muitas vezes o tamanho do texto é diminuído. Mas agora consegui fazer os ajustes e a resenha está da forma que deveria estar. Dá uma lida para ver se nossas opiniões batem.O filme é bacana sim, mas temo que alguém não concorde com a nota, rs.Excelente Quarta-feira.
CurtirCurtir
Não é bem o tipo de filme que gosto, mas até essa crítica à veneração da beleza, e esses outros aspectos sociais trazem algo mais interessante para a obra. Quando der tempor irei conferir.Abraço!
CurtirCurtir
Quando soube que Saoirse Ronan fazia o filme, fui correndo alugar. Mas acredite, foi nela que eu acabei prestando menos atenção. Adorei o roteiro, gosto deste tipo de filme, me destrai muito. E embora não seja o maior apreciador do talento de Michelle Pfeiffer, acredito que tenha feito o dever de casa e conseguido me convencer. Ah, sou totalmente contra estes preconceitos em relação à idade, quando é claro, existe amor de verdade. Mas vou falar uma coisa, tenho vinte anos e não acharia difícil me apaixonar (de verdade!) por uma cinquentona tão linda como Pfeiffer :-)Abraços.
CurtirCurtir
Pensei que esse fosse mais um típico filme de comédia romântica que as garotas adolescentes adoram, mas pela resenha parece não ser o caso. Vou procurar assisti-lo algum dia hehehe.Abraço!
CurtirCurtir
Gostei muito desse filme. Um trabalho divertido e que conta com a excelente química entre Paul Rudd e Michelle Pfeiffer. O que mais me incomodou na obra foi a personagem de Tracey Ullman, que quebra toda a narrativa do filme.
CurtirCurtir
Tenho o filme em DVD, mas acredite, nunca o vi. Tem alguns na frente dele, mas verei em seguida. Parece ser bom.Abraço!!!
CurtirCurtir
Pô, pensei que só eu tomava surra do blogger na formatação. Tem textos que nao consigo alterar nem com mandinga, depois de publicados.Confortante saber que tem mais gente sofrendo hauhauahQuanto ao filme, boa pedida pra ver com a maezinha no findi, valeu.
CurtirCurtir
Olá,entrando na sua casa,sem pedir licença, vou lendo suas críticas.Vou pouco ao cinema e, acho que por isso, gosto de ler a análise de quem sabe fazer.Um abraçoJacinta
CurtirCurtir
Sabe que estava um pouco “cestroso” para conferir, mas esse texto me deu coragem. Esta aí! amanha no fim do expediente vou pega-lo e depois retorno.falow!
CurtirCurtir
Eu adorei o filme, que ficaria bem melhor sem essa Mãe Natureza. Gostei também do revival Patricinha de Beverly Hills: Paul Rudd, Stacey Dash (quarentona, acredita?) e Twink Caplan.
CurtirCurtir
Ramon, rotulado como comédia romântica, posso dizer que “Nunca é Tarde Para Amar” é bem surpreendente. Talvez não seja um filme que agrade a todo público em geral, mas eu recomendo sem receios.
CurtirCurtir
Weiner, você disse absolutamente tudo. Para ser franco, Michelle Pfeiffer é uma atriz linda como poucas. Sou muito fã dela e no filme fica difícil desviar a atenção à outra pessoa a não ser ela mesma.
CurtirCurtir
Ibertson, se existe algo que “Nunca é Tarde Para Amar” não é com toda a certeza é ser um filme para adolescentes. É uma comédia com excelentes momentos de humor que se comunica bastante com a platéia mais adulta.
CurtirCurtir
Kamila, achei uma boa sacada as intervenções da Mãe Natureza, mas não há duvidas que muitas pessoas ficaram incomodadas com a sua presença, como se fosse uma espécie de personalidade da personagem de Pfeiffer.
CurtirCurtir
Pedro, logo que “Nunca é Tarde Para Amar” chegou em DVD, tratei de fazer uma cópia para o acervo. Gostei tanto que logo devo ver pela terceira vez.
CurtirCurtir
Rogerio, até que consigo formatá-los da forma que desejo, mas custam uns minutos preciosos de paciência – ainda mais para uma pessoa que sofre com as limitações na conexão discada, como é o meu caso. Para se ter uma idéia, quando releio a resenha publicada e encontro algum erro, ao consertar tento que fazer diversos “esquemas” para salvá-lo da forma que gosto. Espera-se que o Blogger, ou eu mesmo, melhore neste quesito.
CurtirCurtir
Jacinta, fique sempre a vontade de visitar o Cine Resenhas. Como sempre digo, mesmo sendo um espaço desenvolvido por mim, todas as pessoas sempre serão bem-vindas para participar do Blog. Volte sempre que quiser e espero que consiga em alguma oportunidade dedicar o tempo que deseja para o cinema.
CurtirCurtir
Felipe, fico feliz que a mísera resenha o tenha convencido em pegar o filme nas locadoras. Espero que lhe agrade.
CurtirCurtir
Marco, pelo visto essa Mãe Natureza não agradou ninguém mesmo, hein? Rs, mas fico contente por ter gostado do filme. Desta vez não estou fora do barco, eheheheheh…
CurtirCurtir