Embora alguns estudos indiquem que os primeiros casos tenham surgido entre a década de 1940 e 1950, o vírus da AIDS se transformou em algo a se preocupar somente nos anos 1980, pois foi o período onde o contágio se tornou mais presente. A prevenção e o tratamento foram aplicados assim que se teve uma maior base dos sintomas que identificam o vírus e, ainda assim, o número de infectados permanece expressivo e preocupante. Em “As Testemunhas”, o diretor André Téchiné (“Rosas Selvagens”, “Anjo da Guerra”) relata o surgimento da doença, mesmo que os minutos iniciais apontem para algo totalmente diferente.
O ano ao qual se passa a ação é em 1984 e os cenários pertencem a Paris. É o local para onde Manu (Johan Libéreau) vai em busca de um emprego. Como forma de amenizar as despeças ele consegue convencer a sua irmã Julie (Julie Depardieu) em convidá-lo para viver em seu apartamento. Homossexual, Manu faz amizade com o velho médico Adrien (Michel Blanc). É através dele que Manu conhece e se relaciona com o policial Mehdi (Sami Bouajila), que por sua vez tem um casamento incomum com a escritora Sarah (Emmanuelle Béart, em várias cenas de nudez gratuita), a melhor amiga de Adrien.
É aí que Manu se descobre infectado e em seu isolamento André Téchiné, que também colaborou no desenvolvimento do roteiro, tenta nos dar uma percepção de como o vírus da AIDS trouxe tanta insegurança e desmoronou tantas vidas jovens com o seu surgimento. Para isto, seria necessário bons personagens para nos garantir essa inquietação. Não é o que acontece em “As Testemunhas”. Todos os perfis são nada envolventes. A história de cada um deles, ainda mais. Se custa acompanhá-los logo de início, o drama que impera a narrativa da sua metade em diante arranca muitos bocejos. É até intrigante o questionamento que fazemos ao ver que não conseguimos nos importar com o destino de cada personagem, inclusive o de Manu. Registro interessante, mas com resultados nulos.
Título Original: Les Témoins
Ano de Produção: 2007
Direção: André Téchiné
Elenco: Michel Blanc, Emmanuelle Béart, Sami Bouajila, Julie Depardieu, Johan Libéreau, Constance Dollé e Lorenzo Balducci
Cotação: 

Eu estava achando a premissa do filme interessante, mas, depois do final do seu texto, vou deixar esse longa passar… rsrsrsrsrsss
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Eu me interessei pelo tema e acabei vendo no cinema. E aí que também achei ruinzinho pra caramba hehe, como já havia te dito. Aliás, é um dos piores lançamentos do ano. Chato. Mas dei nota maior que a sua, 4.
[]s!
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Kamila, até que estava com uma ponta de interesse pelo filme enquanto eu o assistia, mas concluí-lo foi uma tortura!
Jeff, ruinzinho pra caramba, mesmo! Sorte eu não ter visto no cinema – e nem teria como mesmo, pois mal foi exibido por aqui. Abraços!
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Eu até q gostei, ñ foi problema assistí-lo, nota 6.0!
Abs! Diego!
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Obrigado por nos avisar… passarei longe deste filme.
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Diego, para mim foi. E daqueles problemas insuportáveis! Abraços!
Pedro, faz bem, mas Emmanuelle Béart (nua!) compensa.
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