Shane Acker tirou sorte grande já em sua primeira investida como diretor, uma animação experimental batizada como “9”. Feito em 2005 e contando com uma duração aproximada de somente dez minutos, “9” foi indicado ao Oscar de melhor curta-metragem de animação. O feito chamou a atenção do russo Timur Bekmambetov (diretor de “O Procurado”) e Tim Burton, que decidiram investir na adaptação em longa-metragem “9 – A Salvação”.
A premissa é a mesma, recebendo desenvolturas que não caberiam em poucos minutos. Em um mundo onde os seres humanos são dizimados, o que restaram foram somente máquinas exterminadoras criadas pelo próprio Homem em tempos de guerra e alguns bonecos de pano com numerações em suas costas que vão de um até nove. Reclusos, 9 (voz de Elijah Wood) acredita que a melhor maneira de interromper o caos que tomou a Terra é enfrentando os inimigos, o que contraria a opinião do velho 1 (voz de Christopher Plummer), optando por se proteger em seu castelo até quando possível.
Ao lado do também recente “O Fantástico Sr. Raposo”, “9 – A Salvação” é denominado como um filme feito especialmente para os adultos, diferenciando-se do projeto de Wes Anderson por se tratar de uma história muito obscura. A opção de se destinar a este público é o maior mérito da realização de Shane Acker, capaz de registrar na animação sequências singulares – como aquela ao som de “Somewhere Over the Rainbow” que traí as expectativas do espectador – que elevam o resultado final do filme, um pouco comprometido pela ato final inconcluso.
Título Original: 9
Ano de Produção: 2009
Direção: Shane Acker
Vozes de: Elijah Wood, Jennifer Connelly, John C. Reilly, Crispin Glover, Martin Landau, Christopher Plummer e Fred Tatasciore

Mesmo que grande admirador do gênero, não tive muita curiosidade de conferir essa animação quando ela foi lançada. A proposta parece ser interessante, talvez veja em breve…
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Eu até gostei desse filme, esse teor adulto que você falou é bem evidente mesmo. Tinha que ter uma mão de Burton por trás.
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O ato final decepciona mesmo. Eu gostei do filme porque o conceito é interessantíssimo, o visual bem criativo e surge com algumas ótimas sacadas – faltou ambição, porém. [***]
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Este ainda estou devendo a resenha, mas vi recentemente em DVD e achei excelente.
Grande abraço
Tommy
http://cinemagia.wordpress.com/
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– Vinícius, também não fiquei interessado pelo filme quando ele foi exibido nos cinemas, mas o resultado é melhor do que o esperado.
– Luis, embora tenha contado com Tim Burton na produção, acho que os méritos da fita estão mais a cargo do diretor do que dos produtores, pois o curta-metragem já contava com esse teor adulto e sombrio.
– Wally, já eu acredito que o pequeno grande problema da animação nem seja ambição, mas um desfecho melhor estruturado.
– Tommy, que bom que gostou. Abraço.
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Parece ser uma animação bem feita, a conferir. ;)
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O filme nunca empolga, nunca nos faz crer na sua história. Não há prazer em assistir esse 9 – A Salvação.
Abs!
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Anexando grandes nomes como Tim Burton e Timur Bekmambetov para um filme de animação é uma forma inteligente de chamar o público. Adicionar estrelas como Elijah Wood, C. John Reilly, Jennifer Connelly e Christopher Plummer a voz dos personagens, e o filme pode apenas quebrar a bilheteria. O stitchpunks são pequenas criaturas feitas de saco de estopa com os olhos da câmera de íris e um fecho de bronze gigante atravessando sua barriga, que se abre para encontrar acessórios incalculável e habilidades reveladas ao longo do filme. Cada superfície texturizada é minuciosa, o filme parece tão real, o público pode chegar a quase dentro da tela e pegar um stitchpunk para si próprio. Ao longo do filme que eles encontram máquina depois de roupa, cada um mais aterrorizante do que o passado, lutando para descobrir por que eles existem e como eles podem sobreviver. Cada criatura um tem um aspecto individual: 1 e 2 são supostos ser mais velhos, assim que seu pano parece um pouco mais desgastado, 7 é uma fêmea , e seu pano é mais suave que os outros. Os tímidos, os gêmeos infantil, 3 e 4, nunca falam, mas eles roubam a cena sempre que aparece, infinitamente arquivamento tudo à sua volta com um piscar de olhos. O filme é realmente lindo de se ver. O monstro assustador, cérebro contra a qual as criaturas devem defender-se lembra das máquinas em Matrix, olhos brilhando vermelho centrado em uma massa de tentáculos metálicos. Embora a voz atores seja talentosa, o diálogo é pouco, distante no meio, e sem importância para a trama do filme. O 9 é uma peça, inteligente maravilhosas da animação que vai deixar o público extasiado. O filme é a última linha de mão do mundo para o público. “O mundo é nosso agora”, diz 9, “É o que faz dele.” De fato é, o filme parece pedir que, como nós nos esforçamos para as inovações tecnológicas, não podemos nos perder no processo. Foi dada especial atenção aos olhos de 9 e de seus compatriotas, e apenas as pequenas coisas que as criaturas fazem com seus corpos traz em seus personagens. Eles têm pequenos movimentos que parecem torná-los como pessoas reais com caprichos individuais. Quando você está assistindo, você pode entender o que cada personagem está prestes em apenas alguns minutos, e isso ajuda um pouco com a minha capacidade de entrar na história. Nota: 9,0
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– Mayara, eu ao menos achei muito bem feita.
– Pedro, discordo como bem você poderia perceber através de minha opinião postada. Abraços.
– Willis, muito boa a sua opinião acerca dos personagens estranhos da animação.
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Eu gostei da animação, apesar de que do meio pro fim ela perde o brilho original. Mas ainda assim vale a pena!
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Tinha tudo pra ser melhor, mas acabou sendo apenas uma animação OK. Pra mim, começou muito mal e foi melhorando aos poucos, com o ápice sendo a cena trilhada por “over the raindow”. A cena final foi um tanto “coreografada” demais, mas o desfecho de fato, com a ideia de renovação, foi uma boa sacada. No fim o saldo é positivo.
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– Robson, acho que ela só perde alguma coisa no desfecho.
– Alexsandro, já eu achei uma animação acima da média. No entanto, ao refletir sobre o desfecho, acredito que a premissa poderia ser encaminhada para outras direções.
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