Promessa de bom filme: roteiro de Patrícia Andrade com parceria do também diretor João Daniel Tikhomiroff, bela fotografia a cargo de Enrique Chediak, cenas de ação coreografadas pelo chinês Huen Chiu Ku, belas locações no Recôncavo Baiano e na Chapada Diamantina e principalmente uma grande produção que parecia exaltar a arte da capoeira e do Candomblé. O resultado: nada mais do que uma grande bobagem por vezes insuportável tamanho os desencontros da narrativa.
Ambientado na Salvador de 1924, a ação baseada em uma lenda do mesmo período nos apresenta Besouro (papel de Ailton Carmo), capoeirista que se transforma em herói após a morte de seu mentor. Com negros estando em um período de intolerância com a autonomia do coronel Venâncio (Flavio Rocha), resta ao habilidoso Besouro fazer justiça numa salada que custou dez milhões de reais muito mal investidos.
Título Original: Besouro
Ano de Produção: 2009
Direção: João Daniel Tikhomiroff
Elenco: Aílton Carmo, Ânderson Santos de Jesus, Jéssica Barbosa, Flávio Rocha, Irandhir Santos, Macalé, Leno Sacramento, Chris Vianna, Sérgio Laurentino, Miguel Lunardi e Adriana Alves
Cotação: 
cineresenhas.com.br 
A cada novo texto que leio sobre este filme, piora a minha impressão dele. Deve ser um lixo, esse “Besouro”.
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– Kamila, concordo.
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Ah, não é tão lixo assim! É um filme carente de certas coisas (como uma dramaturgia mais resistente, personangens mais interessados e interessantes etc), mas não um lixo, pô.
Abs!
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– Pedro, para ser bem franco, eu não gostei nem um pouco! Tá, ele apresenta algumas (poucas) coisas positivas, mas, no fim das contas, é enfadonho demais. Um abraço!
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É mesmo fraquíssimo esse filme.
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Um filme oco.
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Como disse o Pedro, “um filme oco”.
Mas tem lá sua beleza.
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– Wally, Pedro e Jeff, bota oco nisso!
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