
Dono de uma filmografia que prima por narrativas passadas em universos fantásticos e góticos, Tim Burton por anos foi o nome apropriado caso uma produção de “Alice no País das Maravilhas” fosse encomendada. Pois foi exatamente o que aconteceu. O público compareceu aos montes para apreciar o aguardado trabalho, contribuindo para que “Alice no País das Maravilhas” entrasse no seleto grupo de títulos a arrecadar mais de um bilhão de dólares em bilheteria mundial, embora o 3D convertido apenas razoável tenha ajudado a chegar neste valor.
Ao contrário do que se esperava, “Alice no País das Maravilhas” não é uma refilmagem da animação Disney produzida em 1951, mas uma espécie de continuidade daquela história, pois a roteirista Linda Woolverton se apoiou mais no livro “Alice no País dos Espelhos”, também de Lewis Carroll, com a protagonista Alice (interpretada por Mia Wasikowska) já adolescente e prestes a ser prometida para um casamento que não deseja selar. Fugindo da situação, embarca novamente e meio sem querer no País das Maravilhas, universo que ela acredita ter habitado apenas em seus sonhos.
Alice não é estranha para as bizarras figuras que habitam o lugar, como o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp). A sua missão, importante também para o seu processo de amadurecimento no mundo real, consiste em “destronar” a Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter, sensacional), que converteu em trevas toda a paz do País das Maravilhas, antes sob o domínio da Rainha Branca (Anne Hathaway, numa caricatura hilariante).
Com trabalhos de filmagens e efeitos-especiais de aproximadamente um ano e meio, o apuro técnico de “Alice no País das Maravilhas” é de cair o queixo. O elenco praticamente se virou em cenários construídos através de fundo verde e atores como Helena Bonham Carter e Crispin Glover tiveram todo o corpo moldado digitalmente. Já a narrativa de “Alice no País das Maravilhas” parece não ter correspondido todas as expectativas, talvez equivocadas. Isto porque o longa-metragem cumpre perfeitamente com o que se espera de uma mistura entre as peculiaridades de Tim Burton e todo o encanto e ternura das produções Disney.
Título Original: Alice in Wonderland
Ano de Produção: 2010
Direção: Tim Burton
Roteiro: Linda Woolverton, baseado nos livros de Lewis Carroll
Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Crispin Glover, Matt Lucas, Marton Csokas e vozes de Michael Sheen, Stephen Fry, Alan Rickman, Barbara Windsor, Paul Whitehouse e Timothy Spall

Nao sou mto fã da junção de Burton com Disney. Achei o roteiro bem falho, ate no sentido de fazer com que criamos certo carisma com os personagens. Mesmo não sendo culpa de Depp, seu personagem nao atingiu tamanho impacto como o de Helena por exemplo. Sei que nao se compara este com os demais de Burton tao bem feitos como Edward Maos de Tesoura. Mas se fosse pra comparar, pode-se dizer que Burton esqueceu de conceitos e se preocupou mais com a imagem neste Alice. O final tosquinho de aventura sem dar mto sentido para este objetivo da protagonista contribuiu para que minhas expectativas fossem lavadas por decepção… Espero dias melhores para Burton…
Abs!
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Um filme infinitamente inferior ao clássico Disney, com atuações bem fracas (salvo Helena Bonham Carter). O visual fantástico salva o longa, afastando-o do intragável, mas se pararmos para analisar, o que mais existe por aí é conjunto podre escondido atrás de espetáculos de imagem, luz e som.
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Acho que você foi o primeiro à falar bem do filme. A protagonista é tão apagada, coitada, não sei se devido ao roteiro que é cheio de coisas vergonhosas – o que foi aquela dancinha de Johnny Depp no final? – ou se a atriz é que é fraca mesmo. O cenário é lindo, com certeza, mas não acho que salva o filme que é cheio de lugares-comum do Tim Burton.
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Parabéns pelo blog.
http://www.ofalcaomaltes.blogspot.com
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Opa! Mais um que gostou do filme! :) Eu achei bem realizado. A Helena Bonham Carter rouba a cena. Só acho que faltou mais ousadia por parte do Tim Burton. E eu esperava isso dele. Poxa, a história pedia ousadia…
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