
How to Train Your Dragon 2, de Dean DeBlois
Quando a dupla de diretores Chris Sanders e Dean DeBlois levou para o cinema a série de livros “Como Treinar o Seu Dragão“, assinada por Cressida Cowell, o resultado foi bem representativo, ainda mais em um ano com os lançamentos de “Mary e Max – Uma Amizade Diferente“ e “Toy Story 3“, dois exemplares cheios de uma qualidade singular. O segredo do sucesso foi trazer temas sérios como bravura e sacrifício para um público-alvo habituado a animações com temas mais corriqueiros ou brandos.
Desta vez dirigido somente por Dean DeBlois, “Como Treinar o Seu Dragão 2” traz um Soluço (voz de Jay Baruchel na dublagem original) já crescido e com uma conquista: a paz entre os vikings e os dragões, que agora atuam como os seus aliados. Com os seus amigos, Soluço e o seu fiel escudeiro Banguela acabam explorando terrenos que desconheciam, o que resulta na descoberta de novas espécies selvagens de dragões em uma caverna congelada. Sob o comando do ambiente está Valka (Cate Blanchett), uma mulher que revela ter alguma ligação com o passado de Soluço.
Apesar de alguns cortes no orçamento (a sequência economizou 20 milhões de dólares em comparação com o original), “Como Treinar o Seu Dragão 2” comprova a evolução técnica promovida pela Dreamworks em suas animações a cada ano, visto aqui com um 3D que torna ainda mais deslumbrantes as sequências aéreas. No entanto, esta segunda aventura protagonizada por Soluço e Banguela não promove muitos progressos em sua narrativa. Há uma repetição de valores e lições já assimiladas no filme de 2010, o que pode condenar o diferencial de uma franquia em progresso.

Pra mim, uma continuação apenas mediana! Acho o primeiro filme bem melhor, apesar dessa continuação trabalhar os mesmos conceitos da primeira obra.
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Kamila, acho um pouco mais que mediado, mas o dejà vú é inevitável.
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Concordo contigo naquele que, para mim, é o maior problema de “Como Treinar o Seu Dragão 2”: basicamente não existem progressos na narrativa desta continuação. As lições são as mesmas, o humor também, os valores pregados idem… Um filme tão encantador como o anterior não precisava de uma continuação tão reciclada.
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Matheus, concordo. A presença da figura materna do protagonista enche o filme de expectativas que não são cumpridas com brilhantismo. Veremos o que será feito na inevitável terceira parte.
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Eu adorei o primeiro filme , só acho que deveria haver mais criatividade , é praticamente a mesma coisa do primeiro filme , não tem como evitar
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